quarta-feira, 7 de março de 2012

Ao tempo, meu melhor sorriso


Tempo, tempo, senhor tempo.
Tu, de quem tanto se fala. Quantos poetas sobre ti escrevem. Mas de fato, quem és tu, ó tempo?
Uma entidade que brinca de esconde-esconde com nossas vontades? Um mausoléu onde se mantêm reféns os nossos desejos?
Tempo, tempo, senhor tempo. Sei que de ti, não devo correr. Devo manter-te a meu lado, mesmo sem saber quem és. Dar-te vida, e a ti, sorrir. Sorrir sempre,  meu melhor sorriso.
Ó tempo, quem sabe de ti? Onde resides ou onde te escondes?
No jardim que habitas, ainda não te vejo. Talvez esteja, minha visão, um pouco turva. Ou talvez não saibam meus olhos, identificar o que veem.
Devesse talvez enxergar com os olhos da alma?
Tempo, tempo, senhor tempo. Não te escondas de mim.
Dou-te vida em meus desejos. Tira-me a vida, em meus anseios.
Sim tempo, vou-te sorrir.  Sempre, o meu melhor sorriso.

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