sexta-feira, 25 de maio de 2012

Um dia talvez



Eu gosto dos sonhos. Do objeto do sonho. E das pessoas que sonham.
Eu gosto de pensar no quanto pode ser gratificante um sonho realizado.
Eu gosto do impossível. Da possibilidade de se tornar possível.
E do desejo e da angústia de quando tudo parece não ser.
Não precisa ser grande. Pode ser só a vontade de outra coisa. Qualquer coisa.
Eu gosto do utópico, da sensação boa de sonhar o impossível.
De todas as fantasias que se cria em segundos de pensamento.
Eu gosto da mente. Da inquietude que te leva para qualquer lugar em segundos.
Eu gosto da sensação de estar lá.
Mesmo que amanhã, ao acordar, tudo volte ao normal.
No sonho eu fui. Vi e vivi. De alguma forma, realizei.
Se não hoje, um dia talvez. 

domingo, 6 de maio de 2012


Para cada conquista, a dúvida. 
O esforço de encontrar alguma uma pista de que aquele é o caminho.
Para cada resultado, o vazio. 
Uma certeza, quase superficial, de que a luz que se mostra é a que deve iluminar a estrada.
Para cada incerteza, o silêncio.
Uma taça de vinho para brindar o cansaço.
Para cada pergunta, um gole.