Essa coisa visceral que, de vez em quando entra em transe. Surtos
de insanidade e sanidade demais. Medo que não pede abrigo. Que pensa sem pensar
no perigo. Que paira no ar. O ar.
Um dia de cada vez e alguns uma eternidade. Efêmera demais
para uma vida só. Morbidade, monotonia,
a falta de fé e o excesso dela.
Inquietude. Não saber onde colocar as mãos. Ou os pés. E de
quando em quando, trocar um pelo outro. O
dia cinza. O sol escaldante. As cores que pairam e param. Ser um e ser dois. Ser
todos em um.
O pensamento vazio. Uma coisa qualquer. Uma metade inteira.
Um completo vazio. Pensar demais e não dizer. Falar muito sem pensar. Essa coisa meio cá, meio lá. Meio de lugar
nenhum. Meio para qualquer lugar.
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