Eu gosto dos sonhos. Do objeto do sonho. E das pessoas que
sonham.
Eu gosto de pensar no quanto pode ser gratificante um sonho
realizado.
Eu gosto do impossível. Da possibilidade de se tornar
possível.
E do desejo e da angústia de quando tudo parece não ser.
Não precisa ser grande. Pode ser só a vontade de outra coisa. Qualquer
coisa.
Eu gosto do utópico, da sensação boa de sonhar o impossível.
De todas as fantasias que se cria em segundos de pensamento.
Eu gosto da mente. Da inquietude que te leva para
qualquer lugar em segundos.
Eu gosto da sensação de estar lá.
Mesmo que amanhã, ao acordar, tudo volte ao normal.
No sonho eu fui. Vi e vivi. De alguma forma, realizei.
Se não hoje, um dia talvez.