Sair da zona de conforto é quase um parto, a começar pela dor. Nunca pari, mas já ouvi dizer que a dor é muito forte.
Parir é dar à luz a outra vida.
Realmente essa é uma boa analogia: sair da zona de conforto dói e dá à luz a outra vida.
Como é difícil.
Parir é dar à luz a outra vida.
Realmente essa é uma boa analogia: sair da zona de conforto dói e dá à luz a outra vida.
Como é difícil.
Ouvi certa vez uma frase interessante: o buraco é fundo, escuro, mas é quentinho. Assim deve ser o útero. Assim é nossa zona de conforto.
Nos acostumamos a tudo: aos pequenos prazeres, às grandes dores, às pseudo-alegrias. E o que é pior, além de nos acostumarmos, fazemos das coisas pequenas e medíocres, verdades nas nossas vidas. É tão fácil acreditar em falsos deuses. E é tão difícil refazer nossa vida sem eles.
Me recordo de outra frase, de igual importância na minha vida: não comece o que não é capaz de terminar. Falsos deuses fazem isso. Criam expectativas desleais em mentes fracas.
Recomeçar dói. Não dá para negar a própria dor, mas dá para acreditar que ela é importante no processo de reconstrução.
Estamos no mundo graças à dor de alguém. À dor de quem deu à luz às nossas vidas. Ninguém nos contou o quanto seria difícil. Mas, quem disse que seria fácil?